14 de outubro de 2012

Fóssil raro preservou um momento de terror ocorrido há 100 milhões de anos, no período Cretáceo

Encontrado recentemente, um fóssil raro preservou um momento de terror ocorrido há 100 milhões de anos, no período Cretáceo: uma aranha prestes a atacar sua presa.

 “Era uma vespa que de repente se viu presa em uma teia de aranha”, conta o pesquisador George Poinar, da Universidade Estadual do Oregon em Corvallis (EUA), que está estudando o fóssil. “Este era o pior pesadelo da vespa, e jamais terminou. Ela estava vendo a aranha prestes a atacá-la, quando resina de árvore escorreu e capturou ambas”.

 Além do pesadelo da pobre vespa, o âmbar capturou uma situação curiosa: na mesma teia, havia outra aranha, e ambas eram machos – vale lembrar que as aranhas não são conhecidas por serem amigáveis com seus visitantes (mesmo que sejam da mesma espécie). De acordo com os pesquisadores, esta é a mais antiga evidência de comportamento social entre esses animais.

 Em tempo: foi uma pesquisa de Poinar (que buscou extrair e sequenciar DNA de dinossauro a partir de fósseis de âmbar) que inspirou Michael Crichton a escrever Jurassic Park – o livro que deu origem ao filme.

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