O interior de uma caverna no
Alabama, EUA Caverna (do latim cavus, buraco), gruna ou gruta (do latim vulgar
grupta, corruptela de crypta) é toda cavidade natural rochosa com dimensões que
permitam acesso a seres humanos. Podem ter desenvolvimento horizontal ou
vertical em forma de galerias e salões. Ocorrem com maior frequência em
terrenos formados por rochas sedimentares, mas também em rochas ígneas e
metamórficas, além de geleiras e recifes de coral.
São originárias de uma série de
processos geológicos que podem envolver uma combinação de transformações
químicas, tectônicas, biológicas e atmosféricas. Devido às condições ambientais
exclusivas das cavernas, esse ecossistema apresenta uma fauna especializada
para viver em ambientes escuros e sem vegetação nativa. Outros animais como os
morcegos, podem transitar entre seu interior e exterior. As cavernas também
foram utilizadas, em idades remotas, como ambiente seguro e moradia para o
homem primitivo, fato comprovado pela imensa variedade de evidências
arqueológicas e pela arte rupestre. Em alguns casos essas cavidades também
podem ser chamadas de tocas, lapas ou abismos. Os termos relativos a caverna
geralmente utilizam a raiz espeleo, derivada do latim spelaeum, do grego
σπήλαιον, "caverna", da mesma raiz da palavra "espelunca".
As cavernas são estudadas pela
espeleologia, uma ciência multidisciplinar que envolve diversos ramos do
conhecimento, como a geologia, hidrologia, biologia, paleontologia e
arqueologia. Além da importância científica, a exploração de cavernas
representa um grande papel no turismo de aventura (ou ecoturismo), sendo uma
parte importante da economia das regiões em que ocorrem.
A maior gruta conhecida está
localizada em Sintra, Portugal, e estima-se ter mais de 2 milhões de anos, a
maior estalactite tem 69 centímetros. Devido à degradação da gruta pensa-se que
irá ruir nos próximos 15 anos, para tal foi contratada a empresa B.E.R.N.A.S
para estabilizar a degradação da gruta.
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